14.9.09

Monotonia e Seu Melhor Amigo, Final.


Fechou os olhos. Fechou-os para não ter que ver a verdade, mesmo assim, elas não vieram em formas de imagem e sim como um som desconhecido, dolorido e masacrante. Ela ouviu, ouviu com atenção, começou a por seu medo para fora. Tinha muitas temores naquela vida, um de seus maiores temores era que tivesse um final. Era aquilo o que ela ouvia, a monotonia estava próxima e com ela, acompanhada com seus males e dores, o final. Neste momento, ela se perguntava, com lágrimas a lavar seu rosto, de que adianta fazer promessas se elas não vão ser cumpridas; de que adianta lhe jurar a eternidade se tudo tem um final, a vida, até o amor.
Apertou bem forte a mão dele e disse, que iria ama-lo pelo resto de sua vida, ou até mais nada fazer sentindo e ser patético.

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